A área de preservação ambiental foi aumentada em 44%, com o único parque ambiental no Ceará

A área de preservação ambiental foi aumentada em 44%, com o único parque ambiental no Ceará

A área de preservação ambiental foi aumentada em 44% , a Unidade de Conservação (UC) estadual Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio completa 24 anos e recebe de presente a sua ampliação.

Nesta quarta-feira (25), a Assembleia Legislativa aprovou a Mensagem de expansão da UC, enviada pelo governador Camilo Santana, que aumenta a área de preservação ambiental em 44%, passando dos atuais 3.320 para 4.790,16 hectares.

O secretário estadual do Meio Ambiente, Artur Bruno, informou que a Assembleia “ampliou o único parque estadual marinho que temos e a medida vai contribuir ainda mais para a manutenção desse santuário, totalmente submerso, criado em 1997, abrigo de uma grande diversidade biológica”.

Bruno afirmou que trata-se de um grande ganho para o turismo ecológico e para a preservação ambiental. “Portanto, ganha o Ceará, mas sobretudo, ganha a sociedade e a biodiversidade”, disse.

Bruno também lembrou que o “governador Camilo vem com uma política de expansão e de criação de Unidades de Conservação (UCs). No início do governo, em 2015, havia só 24 UCs estaduais. No ano que vem, o Estado deverá ter 41”.

A ampliação da área de preservação ambiental foi de 44%, Pemprim se baseia no Plano de Manejo (2019), que mostrou a necessidade da preservação de importantes áreas de recife e corais localizadas ao sul do Parque. Localizada a cerca de 10 milhas náuticas (18km) do Porto do Mucuripe, é considerado um berçário da vida marinha e área de reprodução de diversas espécies.

Biodiversidade

O projeto de lei confirma as atividades permitidas em cada área do Parque, que foram definidas pelo Plano de Manejo: Zona de Preservação (956,59 ha), na qual haverá apenas pesquisa científica e monitoramento ambiental; Zona de Conservação (3.833,57 ha).

Além das atividades anteriores permitirá também a pesca artesanal, mergulho recreativo e esportivo, fiscalização, trânsito de embarcações de pesquisa e infraestrutura física submarina, desde que autorizada pela gestão da UC; e Zona de Amortecimento (25.403,80 ha), que permitirá, além de tudo, também a pesca artesanal (sem métodos predatórios) e contará com fiscalização.

Uma pesquisa do Instituto de Ciência do Mar (Labomar/UFC), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade de São Paulo(USP), tendo como foco os peixes, revelou a ocorrência de 131 espécies na área do Parque, cuja profundidade varia de 17 a 30 metros.

Do total de espécies, seis são endêmicas das águas brasileiras, ou seja, só ocorrem no Brasil, e 13 estão presentes em listas nacionais e internacionais de espécies ameaçadas.

Fonte: Ceará Governo do Estado
Foto: Ascom Sema

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