Ocara
Com base na atividade agrícola, o caju é destaque na produção local, oferecendo uma culinária regional diversificada, com sucos, doces, licores e cajuína. É mantém nas novas gerações a sua maior vocação artística: os bonecos – herança do mais ilustre filho da terra, o artista e mestre Pedro Boca Rica.
Chamou-se primitivamente Jurema, denominação que caracteriza certa espécie arbórea e própria de solos empobrecidos, rasos e impermeáveis. Suas origens estão vinculadas à família de João Correia dos Santos, fazendeiro e comerciante no local, porém se data que possa identificar as relações do tempo.
A região entre os rios Choró e Piranji e a Serra do Cantagalo era habitada por índios como os Jenipapo, Kanyndé, Choró, Jaguaribana e Quesito. Com a catequização realizadas pelos jesuítas junto aos índios da região, e a introdução da pecuária na época da carne seca e charque; e depois a implantação do café e algodão no final século XVIII, surgiram fazendas e núcleos urbanos, e Ocara foi um destes.