Aracape

Aracape

O topônimo Acarape vem do tupi acarás e significa: de acara pé (caminho dos acarás, canal do peixe ou caminho das garças).6 Sua denominação original era Calaboca e, desde 1926, Acarape.

Uma cidade simples com seu valor e encantamento. A região era habitada pelos índios Tapuias e Balurité sendo conhecida por vila dos índios, recebeu os índios expulsos da região de Jaguaribe. O então povoado chamava-se Calaboca. Com o pioneirismo do Município, na libertação dos escravos no Ceará, houve-lhe por outorga honorária o nome de Redenção. Ainda modesto, o povoado de Calaboca quis homenagear as suas maternais origens, passando a chamar-se Acarape.

A Sociedade Cearense Libertadora decidira, num gesto emblemático, alforriar todos os escravos de Acarape. Vale dizer – e aí a força do símbolo –, abolir a escravidão na pequena vila. A comissão da ‘Libertadora’, composta de João Cordeiro, Almino Affonso, Antônio Martins e Frederico Borges, que visitara Acarape em novembro de 1882 – incumbida da pregação –, empolgou a cidadania.

Assim, quando se instalou o ato libertário, a 1° de janeiro de 1883, com a presença de José do Patrocínio (que viera do Rio de Janeiro para o evento) e das mais significativas lideranças do Ceará, foram distribuídas as últimas cartas de alforria. Na verdade, rompera-se a cadeia da escravatura no elo mais frágil. A estação ferroviária foi o palco de chegada dos escravos a serem distribuídos pelas fazendas da região.

Não obstante as dimensões de Acarape, a repercussão política daquela manhã foi enorme. Joaquim Nabuco, em carta da Inglaterra, arrebata-se: ‘O Ceará é maravilhoso. Parece incrível que essa Província faça parte do Império. Acarape é mais do que um farol para todo o país; é o começo de uma pátria livre’. Raul Pompéia, o grande romancista, derrama-se em louvores: ‘O Acarape começa. Vai nascer o Futuro’. De volta ao Rio de Janeiro, José do Patrocínio denomina o Ceará de ‘Terra da Luz’.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988. Elevado à categoria de município com a denominação de Acarape pela lei estadual nº 11308, de 15-04-1987, desmembrado de Redenção. Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Origem do topônimo: palavra indígena, composta de Acará (peixe) e (Pe Caminho significado “caminho dos peixes”, conforme José Alencar (Garças) e Pé Caminho ou Canal), significado “Caminho das Garças”.

População: 15.338 Habitantes      –    Bioma: Caatinga    –      Área: 156 m²

Aliada à natureza está a culinária cearense, outro destaque. Carne do Sol, galinha caipira e o tradicional baião de dois estão entre as iguarias. Além dos pratos como panelada, rabada, buchada são as principais iguarias da culinária local.

Acarape possui um comércio atuante e em expansão. Com o projeto de desenvolvimento econômico em processo de implantação, as atividades locais como confecção, indústria, comércio varejista e agricultura são os principais canais de geração de renda e emprego.

Uma mistura de culturas e valores regem as artes no município que vem se destacando com a criação da banda de música, grupos de dança e o resgate de grupos afrodescendentes. Os principais festejos: Padroeiro São João Batista, Festas Juninas, Semana do Município. Principais pontos turísticos são: Balneário Teobaldes, Açude Mamoeiro, Açude Hipólito e o Teatro no Salão Paroquial Cel. Juvenal de Carvalho.

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