Entrevista com Luthier Erasmo Lousada

Entrevista com Luthier Erasmo Lousada

O Turismo Ceará implementa uma nova coluna, a Música e arte e com novidades, a partir de agora , teremos entrevistas com quem faz arte, música e muito mais. E para iniciar teremos Entrevista com Luthier Erasmo Lousada.

Nossas colunas : Gastronomia, Tecnologia, Pet, saudável e muito mais terá participação com entrevistas sobre cada setor, fiquem ligado nas novidades.

Nesse Mês temos como convidado o Luthier Erasmo Lousada, falando sobre o início e sua trajetória nessa profissão que é bastante procurada por músicos não só os profissionais ,como também os amadores.

TC: Erasmo, como é que começou a tua trajetória na luteria?

El : Eu sempre tive habilidade manual, né? Quando eu era novo, eu já fazia umas pranchas de surf, só que antigamente a gente não tinha os recortes de hoje, né? A gente fazia no nosso modo, mas funcionou, né? Saber shapear, né?

No inicio eu trabalhei num projeto de arte educação e a gente era lá no aterro do Jangurussu, trabalhando com as crianças que moravam lá, crianças carentes, né? E lá a gente fazia instrumento de percussão para as crianças. Aí o esquema lá era o esquema de sucata, porque os meninos viviam ali no aterro sanitário.

Começou que o projeto deu algumas coisas para a gente fazer, algum instrumento pronto, só que a quantidade de criança precisando de um trabalho desse foi umas 4 vezes mais do que o que era pra ser, né? Como é que a gente ia botar as crianças pra fora do projeto? Cadê a coragem de fazer isso, né? Então nós pegamos, a gente fez o seguinte: Vamos construir instrumento e vamos criar os instrumentos alternativos. Começamos a fazer instrumento tipo a banda Stomps que aproveita objetos.

Começamos então a criar instrumentos, eu tinha com o Rockney, um estúdio de ensaio, sabe? Aí, o Adauto, que é um Luthier daqui das antigas, fez umas guitarras pro pessoal do Rubber Soul Banda cover do Beatles de Fortaleza) . Eles foram ensaiar lá no estúdio da gente. Daí o Adalto foi testar, foi ver como é que estavam os instrumentos, a inauguração e tal.

E eu conversando com o Adalto lá fora, eu disse, eu também faço os instrumentos, mas instrumentos alternativos para as crianças, carrilhão, instrumentos para poder dar outra proposta de vida para as crianças que moram em cima de um aterro sanitário, e aí eu disse cara se tu quiser aprender a fazer guitarra eu te ensino é mesmo cara te ensino vai lá na minha oficina eu comprei uma peça de madeira grandona e aí fui lá e fui fazer e fiz um baixo para mim né mas é quando terminou o baixo eu comecei meu irmão, ficou irado velho, garantiu já tinha facilidade manual né, a parte shake, ele me explicou como é que funcionavam as coisas e eu comecei, só que eu não trabalhava com isso, eu trabalhava dando aula nas comunidades, entendeu?

Para saber mais sobre o entrevistado, acesse o Instagram através desse link.

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